Um azar nunca vem só.

Depois de Luisão (parado há quase dois meses), é a vez de Simão e Nuno Gomes encostarem às boxes. Os problemas de Simão surgiram há duas semanas, quando o clube encarnado anunciou que o capitão não ia à Madeira. A explicação clínica era uma tendinite no joelho esquerdo. O número 20 ainda se treinou no decorrer da semana passada, foi dado como provável titular no derby, mas Fernando Santos decidiu não arriscar. Simão não jogou, a equipa esteve coxa, mas aguentou-se (na Madeira e na Luz) e assim esperemos que se mantenha até ao final da temporada. Na noite de segunda-feira, o capitão encarnado foi submetido a uma artroscopia para debelar uma lesão no menisco interno. Agora, esperam-se entre quatro a oito semanas de paragem para depois o capitão recomeçar a época em força.

Nuno Gomes é o caso clínico mais recente. Durante os últimos jogos, o jogador tem actuado com dores, tendo-lhe sido diagnosticada uma pubalgia. A três jogos do final da temporada, os responsáveis clínicos pretendem operá-lo o mais rapidamente possível. O avançado encarnado deve seguir os exemplos de Manuel Fernandes e Quim e deslocar-se à Alemanha para resolver o problema. Devido à operação, Nuno Gomes falha os últimos encontros dos encarnados para o Campeonato Nacional (Naval, Setúbal e Académica), bem como a digressão à América do Norte.

Por ultimo, o caso de Luisão continua a ser uma incógnita. O jogador encarnado que se lesionou nos oitavos-de-final da Taça Uefa (diante do PSG), depois de ter treinado condicionado durante essa semana, não tem ainda prevista uma data de regresso. No Seixal, o brasileiro prossegue a recuperação: faz ginásio, piscina, corrida e algum treino com bola. Ao que parece, a contusão óssea de Luisão (dores no osso) devem impedi-lo de alinhar nos próximos três encontros do clube. Por agora, o objectivo dos responsáveis clínicos (e não só) é recuperar o brasileiro a 100%.