Friday, August 8, 2008
Wednesday, July 30, 2008
Obrigado, Petit!
Thursday, July 17, 2008
Bienvenido, Aimar!

"Sempre quis o Benfica", Pablo Aimar, 16/07/2008
Wednesday, July 2, 2008
Porque será?
Porque é que esta noticia não foi capa do jornal "O Jogo", "Diário de Noticias" ou "Jornal de Noticias"?
Deve ser da fruta...
Monday, June 30, 2008
Nova jóia para a coroa

Uma equipa campeã faz-se de campeões e é de jogadores carismáticos de que o Benfica precisa, seja qual for a modalidade. A Mística está aqui!
Friday, June 27, 2008
Será coincidência?
Nota: Ao tentar abrir o site do jornal onde a referida noticia surgia não consigo. Estranho... Será do meu computador?
Wednesday, June 25, 2008
Tuesday, June 24, 2008
Que país é este?

Friday, June 6, 2008
Posturas diferentes, o mesmo crime
Esta punição da UEFA tem feito correr muita tinta na imprensa nacional. Têm-se sucedido as reportagens sobre os factos/punições do Apito Final, as notícias sobre as consequências das punições e as opiniões de várias pessoas dos diferentes quadrantes clubísticos. É inevitável que muitos tentem atirar areia para os olhos dos leitores, tentando desculpar os actos corruptos que já foram provados.
É inexplicável a posição da FPF, e do seu presidente, na defesa dos corruptos. E depois vêm com moralismos de que tudo tem de ser levado até às últimas consequências e as pessoas corruptas irradiadas do futebol...bla, bla, bla! Mas se fosse só o presidente da FPF a assumir esta postura estávamos nós bem... Parece que a porcaria (ou o medo) se estende para além dos limites das Antas. As leis existentes são interpretadas consoante as conveniências e o objectivo está traçado: é preciso tirar os corruptos da lama! O meu receio é que consigam e, perante notícias como esta, os meus medos aumentam...
Wednesday, June 4, 2008
A Justiça tarda, mas não falha!

Como seria de esperar, a UEFA cumpriu os regulamentos, pelo que "clubes que estejam ou tenham estado envolvidos em combinar ou influenciar resultados de jogos" não são admitidos. O Porto pensava que o caso do Apito Final só teria consequências internas, mas enganou-se. Agora, claro, vão tentar recorrer, mas o processo é o mesmo e não existem nem novos dados nem dados que possam ser subtraídos. O Porto é corrupto! Vinte anos depois provou-se esta acusação e, segundo tenho lido nos periódicos (muitos deles dados ao dramatismo), a crise está instalada. Talvez seja o príncipio do fim... É, sem dúvida, um primeiro passo para a credibilização do futebol nacional.
Um por todos e todos por um!
A tarde desportiva encarnada arranca, às 15:30, no Pavilhão Paz e Amizade, em Loures, onde o Benfica defronta o Sporting nos play-off de futsal. É o jogo 1 de três que decidem quem assegurará um lugar na final do Campeonato Nacional de Seniores. Os pupilos de Beto Aranha tentam conquistar o bi-campeonato - o quarto título de campeão da História do clube.
Meia hora depois, às 16h, começa, no Seixal, o mais importante jogo da fase final do Campeonato Nacional de Juniores: Benfica-Sporting. Depois da derrota em Alvalade, é altura dos pupilos de João Alves mostrarem garra de campeões. Para isso, esperam o apoio dos seus adeptos, pelo que o Benfica disponibilizou os bilhetes a preços muito apelativos.
Por fim, às 17h, no Pavilhão da Luz, o Benfica defronta o Porto, no jogo 2 da final do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins. É imperioso ganhar! Depois da derrota por 6-0 na casa do rival, os encarnados precisam de um lufada de oxigénio para acalentarem esperanças de conquistar o título.
Auf Wiedersehen

Friday, May 30, 2008
Bem-vindo, Hassan!

Hassan Yebda chega à Luz, aos 24 anos, a custo zero e assina por quatro temporadas. O francês estava ainda no Le Mans e, apesar das propostas que disse ter, preferiu o Benfica. A justificação não podia soar melhor aos nossos (meus) ouvidos: "O projecto do Rui Costa e do presidente [cujo nome nem deve ainda saber] aliciou-me".
Desconheço as características do jogador e sei apenas o que referiu na conferência de imprensa (pode jogar como médio defensivo a seis ou oito). Ainda assim, é bom saber que a época está a ser planeada calmamente e não em cima do joelho.
Entretanto, correm rumores de que novos jogadores estão a chegar...
Wednesday, May 28, 2008
Ei-lo...finalmente!

Espero que a sorte acompanhe o nosso treinador. Não exijo, como ninguém pode exigir, o campeonato, mas espero ver trabalho, garra e muita determinação nos nossos jogadores. A aposta na juventude parece-me um passo acertado por parte do nosso director-técnico.
Tuesday, May 20, 2008
Nas mãos da UEFA
- "it must not be or have been involved in any activity aimed at arranging or influencing the outcome of a match at national or international level;"
Monday, May 19, 2008
Palhaçada final.
Com estes castigos, posso dizer, e mesmo não sendo do Belenenses, que os adeptos deste clube se podem sentir ainda mais lesados que eu. Ora, na mesma época em que inscreveram mal um jogador, retiraram-lhes 6 pontos, enquanto outros clubes, por tentativa de corrupção, foram punidos com 3 e 6 pontos e apenas um clube, por coacção, desceu de divisão.
Ainda falam do caso Calabote. Para quem não conhece e para os deficientes mentais que andam sempre a falar nesse caso deixo-vos aqui um esclarecimento:
”A célebre arbitragem do Benfica-Cuf (7-1) da última jornada do campeonato de 1958/59 (ganho pelo FC Porto), jogo que, diz-se agora, o árbitro terá prolongado por dez minutos, à espera de um golo que daria o título ao Benfica. Nem o Benfica ganhou esse campeonato, nem o jogo demorou tanto: o árbitro deu não mais de três a quatro minutos de descontos, plenamente justificados pelas constantes perdas de tempo dos jogadores adversários. Basta reler os jornais da época…
Desde os anos oitenta, quando se acentuou o domínio do FC Porto sobre a arbitragem nacional, culminado, duas décadas depois, com a tardia “Operação Apito Dourado”, passou a ouvir falar-se muito no antigo árbitro Inocêncio Calabote e nos favores que teria feito ao Benfica num célebre jogo com a Cuf na última jornada do Campeonato Nacional de 1958/59 (22 de Março), terminado com o resultado de 7-1 e que teria tido, no dizer de quantos o recordam agora, dez minutos a mais, dados pelo árbitro à espera que o Benfica marcasse mais um golo que lhe daria o título. Nada mais falso.
Quando se chegou à 26ª e última jornada deste campeonato, marcado por inúmeros casos FC Porto e Benfica estavam igualados em pontos e na primeira fórmula de desempate, já que haviam empatado os dois jogos entre ambos. O FC Porto tinha então uma vantagem de quatro golos na diferença total entre tentos marcados e sofridos, pelo que tudo se iria decidir na última jornada, nos jogos Torreense-FC Porto e Benfica-Cuf. Apesar de uma e outra destas equipas estarem em perigo de descer de divisão (o Torreense desceu mesmo e a Cuf acabou por ter que disputar o então chamado Torneio de Competência com os melhores classificados da II Divisão), é muito natural que tanto os jogadores da Cuf como os do Torreense tenham tido prémios especiais (e secretos) para dificultarem a vida aos dois candidatos ao título.
Rádios acesos e… seis minutos de atraso
Sem televisão a transmitir, era através da rádio que, num e noutro campo, os adeptos iam seguindo a marcha dos marcadores. E a grande questão, que dá origem a todos os exageros que hoje se propalam, residiu no facto de o jogo do Benfica ter começado seis minutos mais tarde que as tradicionais 15 horas, então o horário de início de todos os jogos. A nossa equipa demorou a entrada em campo o mais que pode, de forma a poder vir a beneficiar do conhecimento do resultado em Torres Vedras, facto que levou a que o clube fosse então (justamente) multado. Esses seis minutos (mais uns “pozinhos” no segundo tempo) juntos com os três a quatro minutos que o árbitro prolongou o jogo para compensar percas de tempo, levou a que o jogo da Luz tivesse terminado apenas mais de dez minutos depois do de Torres Vedras, tempo durante o qual a equipa do FC Porto esperou em pleno campo, para depois festejar a conquista do título. E foi essa longa espera, superior a dez minutos, que deu origem à lenda - Calabote, que tão aproveitada (e distorcida) tem sido ao longo dos tempos. O Benfica não foi em nada beneficiado com essa arbitragem. E o árbitro até teria tido todas as possibilidades de «dar» o título ao Benfica, já que o nosso clube marcou o seu último golo aos 38 minutos da segunda parte e, quando o jogo de Torres Vedras terminou, o Benfica ainda teve cerca de dez minutos (seis regulamentares e mais três a quatro de “descontos”) para marcar aquele que lhe daria o título.
O que disseram os jornais:
Folheando os três jornais desportivos da época, nada faria supor que, várias décadas depois, o jogo fosse tão falado. Vejamos o que então se escreveu sobre o tempo de desconto, não sem que, antes, se recorde que, na altura, a missão dos árbitros era bem mais difícil, pois não havia cartões amarelos, o guarda-redes podia passear com a bola na grande área, batendo-a no chão as vezes que entendesse e a demora nos lançamentos da linha lateral não era castigada com lançamento a favor da equipa adversária. Mas vejamos o que disseram os jornais. Alfredo Farinha, em “A Bola”, foi bem claro: «O recurso sistemático aos pontapés para fora do rectângulo, a demora ostensiva na marcação dos livres e lançamentos de bola lateral, as simulações de lesionamentos, o uso e abuso, enfim, de todos esses vulgarizados meios de “queimar tempo” (…) dificilmente encontram, no caso de ontem, outra justificação se não esta: a Cuf não jogou, exclusivamente, para si mas também para uma outra equipa (a do FC Porto) que estava à margem da luta travada na Luz.» Mais adiante, na apreciação ao trabalho do árbitro, acrescenta Alfredo Farinha: «No que se refere ao prolongamento de quatro minutos, cremos ter deixado, ao longo da crónica, justificação bastante para o critério do Sr. Inocêncio Calabote.» No “Mundo Desportivo”, Guilhermino Rodrigues não comungava da mesma opinião, mas até considerou menor o tempo de desconto e acabou por o justificar: «Exagerado o período de três minutos que concedeu além do tempo regulamentar para contrabalançar os momentos gastos em propositada demora pelos cufistas.» No “Record”, em crónica não assinada (um antigo hábito do jornal), uma outra opinião: «Deu quatro minutos (…) pela demora propositada dos jogadores da Cuf – alguns deles foram advertidos – na reposição da bola em jogo. Não compreendemos porque não usou do mesmo critério no final do primeiro tempo, dado que aquelas demoras se começaram a registar desde início.» Esclarecedor…
Dois “penalties” indiscutíveis, Um só duvidoso
A acrescentar à fantasia dos dez minutos de descontos, há também quem fale nas três grandes penalidades que o árbitro assinalou a favor do Benfica. Os jornais foram unânimes em considerar indiscutíveis o primeiro e o terceiro e apenas o segundo deixou dúvidas. “A Bola”: «Quanto aos “penalties”, não temos dúvida de que o primeiro e o terceiro existiram de facto; dúvidas temos, porém, quanto ao segundo, pois Cavém, ao que se nos afigurou, não foi derrubado por um adversário, antes foi ele próprio que se descontrolou e desequilibrou.» “Record”: «Regular comportamento no julgamento das faltas. Só não concordamos com a segunda grande penalidade. A falta existiu, na verdade, mas só por ter sido executada fora de tempo merecia livre indirecto.» “Mundo Desportivo” (a propósito do segundo penalty): «Cavém obstruído quando perseguia a bola dentro da área. A falta só exigia livre indirecto.”
Já agora, recorde-se também a declaração de Cândido Tavares, treinador da Cuf, ao “Mundo Desportivo”: «O resultado justifica-se. Mas o árbitro foi demasiado longe na marcação das grandes penalidades. Não achei justo que assim sucedesse. Pena foi que não adoptasse agora no final o mesmo critério, não assinalando um autêntico “penalty” quando Durand derrubou Cavém. Era quanto a mim mais razoável.” Elucidativo! Se o árbitro tivesse desejado “oferecer” o título ao Benfica teria tido flagrante oportunidade…
FC Porto marcou dois golos no fim e Torreense acabou com nove
O outro jogo decisivo da última jornada deste campeonato de 1958/59 foi o Torreense-FC Porto. O FC Porto entrou com quatro golos de vantagem sobre o Benfica (na decisiva diferença total de golos) mas, ao intervalo, o Benfica já estava em vantagem: ganhava por 5-0 à Cuf, enquanto o FC Porto vencia em Torres Vedras por 1-0. Entretanto, na Luz o resultado foi fixado em 7-1 quando havia sete minutos para jogar, mas em Torres Vedras, a dois minutos do fim, o FC Porto fazia 2-0 e, a vinte segundos do final, Teixeira marcou o terceiro e decisivo golo. O Benfica jogou ainda dez minutos, mas não conseguiu o golo que lhe faltava. O Torreense, que sofrera o primeiro golo quando tinha um jogador fora de campo, lesionado, jogou com dez jogadores, por expulsão de Manuel Carlos, desde os 20 minutos da segunda parte, e ainda viu ser expulso outro jogador a seguir ao 2-0 (por pontapear a bola para longe depois do golo), sofrendo o 3-0 quando já só tinha nove homens em campo. Casos houve, pois, no jogo Torreense-FC Porto, com as arbitragens de Francisco Guiomar a ser contestada pelos jogadores locais...”
Friday, May 16, 2008
Campeões Nacionais 07/08

Sunday, May 11, 2008
Campeonato adiado...
Saturday, May 10, 2008
Uma verdadeira Campeã.
Rumo ao título...

Estamos a um pequeno passo de pôr o andebol encarnado no lugar que ele merece: o topo. Pela primeira vez desde que me lembro o Benfica está na final do campeonato nacional da modalidade. E com uma vantagem de 2-0 sobre os actuais campeões, o ABC.
Amanhã, realiza-se o terceiro e, esperemos nós, o último jogo entre os clubes. Não será uma tarefa fácil nem nós queremos que o seja. Só abrilhanta a nossa vitória num pavilhão bracarense ao rubro. Ao vivo ou na televisão não faltará apoio a esta equipa que tudo tem feito para superar as adversidades.
Esperemos que seja um bom espectáculo de andebol e que, no final do jogo, e já em festa pela conquista do título, todos os rumores sobre a eventual saída deste treinador vencedor, Alex Donner, não sejam confirmados.
Política Desportiva.
A política desportiva do Benfica tem de mudar. Temos de traçar um rumo. Na minha opinião, deveríamos deixar de comprar jogadores de qualidade duvidosa e apostar na personalidade corruptível dos nossos árbitros. Pelas minhas contas seríamos campeões com nada mais, nada menos do que 84 pontos. Explicando melhor: o campeonato tem 30 jornadas, cada uma delas dá 3 pontos, num total de 90 pontos. E perguntam-me vocês, o porquê dos 84 pontos e não dos 90 pontos. Eu diria que esses 6 pontos de diferença seriam resultado do castigo da Comissão Disciplinar da Liga por corrupção. Se o meu clube já tivesse adoptado esta politica, neste momento, não estaria a 20 pontos, mas com 10 pontos de avanço e a festejar o 32º título de campeão nacional. Assim se fazem campeões neste país. E a vergonha vai continuar…
Friday, May 9, 2008
Adeus, Maestro.

Está a chegar o dia da despedida... Como em tudo na vida, existe um fim, para o início de algo novo. No domingo, será um dia de festa e, ao mesmo tempo, de nostalgia e tristeza para mim e para muitos milhões de benfiquistas. É o fim da carreira, como jogador, de um dos melhores jogadores mundiais desta geração e de um benfiquista de corpo e alma. Lembro-me de o ver ao vivo no Estádio Nacional na final da Taça de Portugal de 92/93 – que vencemos – e alguns jogos da época 93/94, quando se sagrou campeão nacional. Lembro-me, depois, da sua saída do Benfica para Itália, primeiro para Florença e mais tarde para Milão. Recordo-me, durante estes 12 anos de ausência, de algumas tentativas de regresso, ou supostas noticias sobre o seu regresso. Lembro-me do jogo de apresentação do Benfica aos sócios, em plena Luz, contra a Fiorentina, no qual marcou um golo ao seu Benfica. Nos instantes seguintes, chorou como uma criança e o estádio aplaudia de pé, pela primeira vez, um jogador adversário. Não esqueço a alegria nos seus olhos de cada vez que o Rui falava no Benfica. Posso mesmo dizer que, nessa altura, apesar da distância física, continuava tão perto no coração de milhões de benfiquistas.
Recordo, mais recentemente, o seu regresso ao Benfica, onde uma centena de adeptos o esperava aquando da sua subida ao relvado da Luz. Posso dizer que estive lá. Não por ser uma grande contratação do Benfica, que o era, mas por ser o Rui Costa. Nunca tinha ido a apresentação de nenhum jogador até porque nem sou dessas coisas, mas aquele não era um jogador qualquer, não era mais um jogador. Naquele momento, estava de regresso um símbolo do Benfica, um jogador de classe invulgar que ama o clube. Regressava uma das últimas grandes referências do Benfica.
Ainda tenho presente na memória a sua cara de frustração no último jogo, na Reboleira. E são tantas as minhas memórias das coisas geniais deste Senhor do Futebol.
Só tenho mais um desejo: que os Benfiquistas esqueçam o percurso desta época, uma das piores dos últimos anos, e marquem presença no Estádio da Luz para a despedida do Maestro. Se há alguém que merece, esse alguém é o Rui.
Eu vou lá estar e, a plenos pulmões, vou gritar:
Wednesday, May 7, 2008
Fim da linha

O menino que nos deixou na época 93/94 regressou há um ano e ainda jogou duas épocas ao mais alto nível. Ofereceu-nos momentos de grande qualidade, comandou a equipa e mostrou que é, de facto, um símbolo do Benfica a lembrar e relembrar. No domingo, estará, como todos os benfiquistas, com o coração apertado. Calculo que, para um futebolista, a decisão de "pendurar as chuteiras" seja a mais difícil de tomar, mas, à sua espera, encontrará um clube de braços abertos para o receber na estrutura da Direcção. A emoção vai estar ao rubro e não duvido de que algumas lágrimas rolem... É um ciclo que se fecha e outro que começa. A partir de dia 12 de Maio, Rui Costa, o Maestro, será Rui Costa, o director técnico.
Apelo aos benfiquistas que vão ao Estádio. Esqueçam tudo o que se passou e prestem uma homenagem merecida ao nosso 10. É um misto de adeus e até já!
PS - Aconselho todos os benfiquistas a lerem o texto "Daqui a 20 anos", na Tertúlia Benfiquista.
Wednesday, April 23, 2008
Coisas sem sentido

Sendo ou não sendo verdade, o tema principal d' O Jogo só pode ser visto como uma piada (quase afronta) para os milhares de benfiquistas. Como é que se põe sequer a hipótese de contratar um jogador que saiu do Benfica mal? Sim, sim, nunca insultou o clube com palavras, é verdade; mas saiu porque não teve a coragem de abdicar do seu empresário, entretanto em conflito com o clube. Além disso, se não insultou com actos, insultou com gestos e provocações. Eu, e muitos outros benfiquistas recordam, quando, a jogar no Varzim, marcou um golo ao Benfica e se dirigiu ao nosso banco de suplentes e provocou quem lá estava; ou a sua ida à Luz, no mais recente 6-1, em que estava mortinho por marcar um golo, marcou e ainda se virou para os adeptos da casa, espicaçando-os? Eu não sei quem tem memória mais curta: se o senhor Jorge Ribeiro, se esta Direcção.
Um clube como o Benfica merece jogadores de classe, ou melhor, merece, acima de tudo, jogadores que saibam o que significa aquela camisola, que saibam o que é a mística (ou venham a aprendê-la). Este jogador esteve nas camadas jovens do clube e não aprendeu nada. Não tem carácter, pura e simplesmente. Quanto aos dotes futebolísticos do jogador, acho, pessoalmente, que até no futebol português encontrávamos melhor. Como representante da Selecção Nacional (o Scolari tem um critério de escolha muito duvidoso), é natural que as suas qualidades sejam exacerbadas pela imprensa desportiva nacional.
A notícia de rodapé do jornal também tem a sua piada. Desconheço as declarações do Katsouranis e do Luisão. Não estou sequer interessada em ouvi-las, mas a verdade é que, muitas vezes, a interpretação das mesmas é deturpada consoante o interesse de quem ouve. Todos os benfiquistas sabem que esta é uma fase delicada: o clube debate-se com uma crise interna pela falta de resultados, vem de três derrotas consecutivas, falhou quase todos os objectivos e o apuramento para a Liga dos Campeões está cada vez mais longe. Por isso, qualquer coisa que se diga agora é para desestabilizar, sobretudo se se trata da saída de dois dos mais importantes jogadores do clube. Já dá para antever o que vai acontecer na pré-época com uma roda viva de entradas e saídas de jogadores, muitas vezes fictícias.
Até ao fim...
Penso que este não é o momento oportuno para nenhuma reflexão. Tenho uma opinião sobre o que correu mal esta época e como o Benfica se deveria organizar.
Contudo, vou deixa-la para fazer no final da época com o apuramento para a liga dos campeões assegurado (2º lugar). É verdade que estamos mais perto do 5º do que do 2º mas ainda acredito. Não é a posição final que irá mudar a minha opinião sobre este tema.
Faltam 3 jornadas para o final do campeonato ainda há muito apoio a dar aos jogadores do nosso clube.
Por isso só me resta dizer:
Friday, April 11, 2008
Somos ENORMES!

Não conseguem estar um dia sem falar no SPORT LISBOA E BENFICA?
Thursday, April 10, 2008
RAP para Presidente…
«Futebol para intelectuais
Há países em que o futebol se resume aos pontapés que se dão na bola. Uma tristeza. Aquela frase com que as mulheres costumam definir o nosso passatempo preferido, para amesquinhar o jogo e quem gosta de o ver, não se aplica ao futebol português: «Isso são 11 homens a correr atrás de uma bola.» Nada mais falso. Além dos jogadores a correr atrás da bola, parece que há juízes a correr atrás de um bilhete grátis, advogados a correr atrás de uma brecha na lei, juristas em geral a correr atrás de uma prescrição. É preciso saber muito de leis para compreender o futebol português. A mim, que sou um pobre ignorante, faltam-me muitos conhecimentos para o entender.
Primeiro, faltam-me noções de direito. No código penal português, como é lógico, a tentativa de corrupção tem uma pena maior do que a coacção. Na justiça desportiva, coacção dá descida de divisão e tentativa de corrupção implica perda de seis pontos. Só um jurista muito sofisticado pode compreender o espírito destas leis. No futebol português, uma equipa acusada de ter um jogador inscrito irregularmente, como o Belenenses, arrisca perder seis pontos. Uma equipa acusada de corromper dois árbitros, como o Porto, arrisca perder os mesmos seis pontos. Um erro burocrático tem a mesma pena que um crime. É possível que um homicídio, no âmbito de um jogo de futebol, em Portugal, valha ao assassino uma admoestação verbal. No máximo, um cartão amarelo.
Depois, faltam-me conhecimentos de português. O presidente da Liga de clubes, Hermínio Loureiro, cuja eleição foi apoiada por Pinto da Costa há mais de um ano, prometeu celeridade a lidar com este caso baseado nas escutas que se conhecem, também, há mais de um ano. Celeridade, notem bem. Eu pensava que celeridade queria dizer rapidez. Afinal, significa 14 meses.
Finalmente, faltam-me conhecimentos de xadrez. O futebol português ficou de tal modo sofisticado que parece o jogo dos reis. Reparem: o Benfica joga hoje com os axadrezados sem saber se um ou mais dos antigos dirigentes do Boavista vão, ou não, passar algum tempo no xadrez. Há notícia de árbitros que vão a casa de dirigentes buscar um cheque que, não sendo cheque-mate, pode ser suficiente para matar um jogo. Não sei se hei-de recomendar ao Chalana a táctica do 4-4-2 ou a do gambito do rei.
P.S.: No Paços de Ferreira-Guimarães, o Paços teve um golo mal anulado e um penalty não assinalado. Na minha opinião, o jogo mais interessante da época vai ser o Guimarães-Porto. Será curioso descobrir qual das duas equipas será mais beneficiada.»
RAP
Mais uma vergonha...Até quando.
Wednesday, April 9, 2008
Apito de Latão
Em Itália, os castigos no famoso caso de corrupção, denominado como “calcio caos”, antes do recurso das equipas em causa, seriam a descida de divisão de 3 clubes e a perda de pontos no campeonato seguinte. Assim, a Juventus jogaria na Série B com menos 30 pontos, a Lázio e a Fiorentina também desciam para a Série B, embora começassem o campeonato em pé de igualdade com as restantes equipas, e cabia ao Milão a penalização menos pesada, começando o campeonato na Série A com menos 15 pontos. Depois do recurso, os castigos definitivos foram: para a Juventus a perda do campeonato 2005/2006 e ainda a descida de divisão, com a agravante de iniciar a prova com menos 17 pontos. A Lázio e a Fiorentina resistiram à descida de divisão, mas começaram com menos 11 e 19 pontos, respectivamente. Por último, o Milão viu a sua pena reduzida de 15 para 8 pontos na época seguinte.
Tento em conta estas decisões, se efectuarmos um pequeno exercício de extrapolação, em jeito de brincadeira, podemos concluir que o castigo aos três clubes envolvidos, neste momento, no Apito Dourado seriam pequenas anedotas para este país de palhaços.
Ora vejamos, o Boavista e o Leira podem enfrentar a descida de divisão, sendo que, no caso do Leiria, não sei se será a descida para a Liga Vitalis se para II Divisão, já que, desportivamente, é mais do que certa a descida do Porto – B para Liga Vitalis. Porém, se o castigo destes dois clubes é a descida de divisão, o castigo final deve ser um pedido de desculpas da Comissão Disciplinar da Liga. Quanto ao outro clube envolvido no processo e que pode perder 6 pontos, o respectivo castigo final deve ser um pedido de desculpas deste mesmo órgão disciplinar, bem como votos renovados de novos roubos em jogos para o campeonato.
Para tal, basta recordar a penúltima jornada deste campeonato, nomeadamente os acontecimentos no estádio do Restelo. Frente a frente estavam dois clubes que, eventualmente, poderão perder 6 pontos: um por ter inscrito de forma ilegal um jogador, o outro por ter comprado “apenas” uns quantos árbitros. Em resumo, é praticamente a mesma coisa. Nesse encontro, no último minuto do jogo, o árbitro marca um penalty fantasma a favor da equipa que compra os árbitros, prejudicando a equipa que inscreve jogadores de forma ilícita.
Num outro jogo dessa jornada, por coincidência ou não, na mesma cidade, e em prejuízo do clube local foi assinalado um penalty inexistente. No entanto, não serviu de muito, dado que o Benfica, mesmo não jogando nada, como tantos críticos apregoam, goleou o Paços de Ferreira.
A conclusão que tiro é que, neste país, o crime compensa. Por isso, penso mesmo que o meu clube devia investir em árbitros e não em jogadores. Ora se estão em disputa 90 pontos, se nos forem retirados seis, seríamos campeões, com toda a certeza, com 84 pontos no “bucho”. Nada mal!
Para avivar a memória dos mais esquecidos, menciono apenas alguns dos casos mais escandalosos desta época e não os erros graves dos árbitros. Logo no início do campeonato, o Benfica viu ser-lhe negada a possibilidade de vencer o Leixões (e assim recuperar os dois pontos que entretanto perdia), já que ficou por marcar um penalty com consequente expulsão do jogador agressor. Noutro jogo, o único golo do actual líder contra outro dos seus rivais ao título nasce de um lance onde não houve atraso ao guarda-redes, pelo que o livre indirecto é desasjustado. Recapitulando, o Benfica devia ter mais dois pontos e o actual líder menos dois. Mais recentemente, a estória repetiu-se: o Benfica, novamente contra o Leixões, viu um golo anulado por fora de jogo mal assinalado, enquanto o líder beneficiou de um penalty fantasma, ou seja, mais dois pontos para o Benfica e menos dois para o “incontestável” líder. O que posso concluir é que a vantagem do actual líder não seria de 16 pontos, mas apenas de oito. Dirão que mesmo assim ainda seria uma boa vantagem, mas não é a mesma coisa.
Para o ano, a situação repetir-se-à. Porquê? Porque o prémio do árbitro que, na passada semana assinalou um penalty fantasma, foi a nomeação para apitar o encontro do segundo classificado. Não percebo o futebol português... Se existe tanta superioridade do actual líder, como dizem, por que não investem numa maior credibilização do futebol? No mínimo, era de nomear um árbitro diferente, digo eu. Ainda estão com medo do clube que está a 16 pontos, é isso?